sábado, 29 de maio de 2010

Viagem solo pela ilha sul (parte 02)

Sábado, 07:30am, e eu aqui escrevendo... que coisa.
Estava dizendo da viagem pela ilha sul né?! Depois da notícia bomba do cancelamento da rota e tudo mais eu tinha duas soluções possíveis: 01- Refazer tudo e reduzir o número de cidades possíveis; 02- Usar toda minha paciência e pedir gentilmente à empresa que cancelou a viagem que resolvesse tudo pois eu já havia pago e não queria nem saber se o pato era macho. Lógico que se fosse no Brasil a alternativa 02 iria resultar em uma briga de foice e uma certa alteração de humor da minha parte... Mas lá funcionou! Rs... Eles arrumaram outro transporte, fazendo o mesmo roteiro de antes e ainda fui reembolsado em 50% do valor. Tudo isso em menos de 24hs! Segui meu rumo sem nenhuma dor de cabeça.

Algumas coisas interessantes que lembrei de cada cidade que passei:

Nelson:
Cheguei na sexta de noite e fui direto pro quarto colocar minhas coisas e conhecer meus coleguinhas de quarto. Dois franceses/israelenses. Rapidamente combinamos de encontrar após a gororoba (minha parte né, pq o rango deles era bacana) e sair para tomar 1. Lá pelas tantas eu já estava meio cansado/bêbado e resolvi voltar para casa. Fiquei perdido.

Não tinha ninguém na rua naquela cidade fantasma que pudesse me dar 1 informação. E eu não fazia idéia de onde o meu erro começou. Depois de muito caminhar com a companhia do vento frio na minha fuça eu encontrei 1 japa num carro tunado (tipo NFS) que me deu uma carona providencial (sem dedadas companheiros). Ah, tudo resolvido né??! Não. Para fechar a noite eu não conseguia abrir a porta de entrada do hostel nem na porrada.
Explico: Normalmente a porta de entrada é trancada após certo horário e cada hóspede tem 1 código no verso do chaveiro que DEVERIA abrir o maldito cadeado. Depois de várias tentativas um hóspede passou pela recepção e quebrou meu galho (novamente sem dedadas). No dia seguinte eu descobri que houve 1 erro da minha parte na interpretação do código. O que eu jurava ser um 7 na verdade era um Y.

No dia seguinte segui meu roteiro de turista e fui conhecer o Abel Tasman National Park. Puta programa de índio. O lugar é bonito sim, lagos, floresta, Mar da Tasmânia, aves, blá... Mas eu tive que andar de 09:00 até 16:00hs! O barco me deixou de um lado do parque e o ponto de saída era do outro lado, sei lá quantos quilômetros de caminhada depois. Eu tinha horário para sair do parque e pegar o busão de volta. Caso contrário eu ficaria para trás. Mas eu cheguei no horário (aahhh). Ainda deu tempo de sentar e comer 1 alguma coisa junto com os 3245 pássaros que vieram filar meu lanche.

De 33 dias na Nova Zelândia


De 33 dias na Nova Zelândia


Início de noite fomos todos para cozinha beber e compartilhar os roteiros do dia. Conheci outro cara de Israel que era muito doido. Ele sabia falar "papagaio". E repetiu esta palavra a noite inteira, como se fosse um. Achei graça, mas só no início.

Depois do jantar fomos para rua ver o que estava acontecendo na cidade. Duas cervejas depois e eu já estava caindo de sono. Voltei pra casa pelo caminho certo.

De 33 dias na Nova Zelândia


De 33 dias na Nova Zelândia


De 33 dias na Nova Zelândia


De 33 dias na Nova Zelândia


De 33 dias na Nova Zelândia


De 33 dias na Nova Zelândia


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