Estava dizendo da viagem pela ilha sul né?! Depois da notícia bomba do cancelamento da rota e tudo mais eu tinha duas soluções possíveis: 01- Refazer tudo e reduzir o número de cidades possíveis; 02- Usar toda minha paciência e pedir gentilmente à empresa que cancelou a viagem que resolvesse tudo pois eu já havia pago e não queria nem saber se o pato era macho. Lógico que se fosse no Brasil a alternativa 02 iria resultar em uma briga de foice e uma certa alteração de humor da minha parte... Mas lá funcionou! Rs... Eles arrumaram outro transporte, fazendo o mesmo roteiro de antes e ainda fui reembolsado em 50% do valor. Tudo isso em menos de 24hs! Segui meu rumo sem nenhuma dor de cabeça.
Algumas coisas interessantes que lembrei de cada cidade que passei:
Nelson:
Cheguei na sexta de noite e fui direto pro quarto colocar minhas coisas e conhecer meus coleguinhas de quarto. Dois franceses/israelenses. Rapidamente combinamos de encontrar após a gororoba (minha parte né, pq o rango deles era bacana) e sair para tomar 1. Lá pelas tantas eu já estava meio cansado/bêbado e resolvi voltar para casa. Fiquei perdido.
Não tinha ninguém na rua naquela cidade fantasma que pudesse me dar 1 informação. E eu não fazia idéia de onde o meu erro começou. Depois de muito caminhar com a companhia do vento frio na minha fuça eu encontrei 1 japa num carro tunado (tipo NFS) que me deu uma carona providencial (sem dedadas companheiros). Ah, tudo resolvido né??! Não. Para fechar a noite eu não conseguia abrir a porta de entrada do hostel nem na porrada.
Explico: Normalmente a porta de entrada é trancada após certo horário e cada hóspede tem 1 código no verso do chaveiro que DEVERIA abrir o maldito cadeado. Depois de várias tentativas um hóspede passou pela recepção e quebrou meu galho (novamente sem dedadas). No dia seguinte eu descobri que houve 1 erro da minha parte na interpretação do código. O que eu jurava ser um 7 na verdade era um Y.
No dia seguinte segui meu roteiro de turista e fui conhecer o Abel Tasman National Park. Puta programa de índio. O lugar é bonito sim, lagos, floresta, Mar da Tasmânia, aves, blá... Mas eu tive que andar de 09:00 até 16:00hs! O barco me deixou de um lado do parque e o ponto de saída era do outro lado, sei lá quantos quilômetros de caminhada depois. Eu tinha horário para sair do parque e pegar o busão de volta. Caso contrário eu ficaria para trás. Mas eu cheguei no horário (aahhh). Ainda deu tempo de sentar e comer 1 alguma coisa junto com os 3245 pássaros que vieram filar meu lanche.
De 33 dias na Nova Zelândia |
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Início de noite fomos todos para cozinha beber e compartilhar os roteiros do dia. Conheci outro cara de Israel que era muito doido. Ele sabia falar "papagaio". E repetiu esta palavra a noite inteira, como se fosse um. Achei graça, mas só no início.
Depois do jantar fomos para rua ver o que estava acontecendo na cidade. Duas cervejas depois e eu já estava caindo de sono. Voltei pra casa pelo caminho certo.
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